Falstaff: uma fantasia
Palavras-chave:
Literatura brasileira, Teatro brasileiroSinopse
Vivei, oh leitores, a fantasia de que o tempo se desloca com as nossas próprias criações. São os nossos próprios passos que o geram. E assim fica impresso e testemunhado nos nossos rastros. E que esse tablado, nesse fluxo de horas, em que estais, viaje junto com os vossos corações, pelos infinitos e desconhecidos limites, para onde caminham as estrelas. Onde o estar é apenas uma nossa precária convenção, que nos consola diante do absoluto intocável. Esse palco é pequeno demais para caber tantas e tantas transposições do tempo e do espaço. Por isso, é preciso que exerciteis, oh cidadãos do mundo, a vossa fantasia. Pois, tudo não passa de uma imensa fantasia, que sempre fazemos juntos, os que fazem e escrevem as histórias, e os que as leem, ou as escutam, pelas vozes de outros, que as representam, transformadas em beleza. (Falstaff: uma fantasia. Prólogo, p. 9)
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