Insurgências, ecologias dissidentes e antropologia modal
Palavras-chave:
antropologia , etnologia, política - aspectos sociaisSinopse
Esta coletânea foi escrita em meio à pandemia de covid-19 e o mundo já estava à beira do colapso ecosófico; porém os autores ainda não enxergavam no horizonte a possibilidade de uma pandemia dessas proporções. As expressões ecologias dissidentes e antropologia modal, que dão ao livro o seu subtítulo, dizem respeito ao que é experimentado em diferentes meios etnográficos e formulações teóricas e remetem à diferença ativa no modo de compor com a vida. As ecologias dissidentes, como tratadas nesta coletânea, não são identitárias. Insurgência designa o movimento de criação contínua das possibilidades de vida, de ativação da potência de pensar, agir e sentir; movimento que traça um caminho a despeito e em meio às ações de confiscação de modos de vida. As insurgências são da ordem do desejo, apontam para uma vida desejável e são movidas por afetos que aumentam a força de existir diante da catástrofe, da pandemia, da destruição. Esta coletânea e as ideias aventadas aqui não pretendem normatizar os movimentos de resistência. Buscamos debulhar linhas insurgentes, acompanhá-las por fora dos códigos, transmitir intensidades de movimentos não capturáveis pela vigilância da teoria política de Estado e talvez propiciar o encontro com forças exteriores que dão sentido insurgente a práticas, ideias e afetos.
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