Coleções étnicas e museologia compartilhada
Palavras-chave:
interculturalidade, cidadania, museologia culturalSinopse
Esta publicação é prova do lugar de liderança mundial da antropologia brasileira, que se expressa tanto na sua sólida produção teórica quanto em seu protagonismo na formulação de políticas públicas em sintonia com as demandas de movimentos sociais oriundos de grupos tradicionais. Há interesse renovado por coleções historicamente salvaguardadas nas reservas técnicas dos museus, tornadas objeto de reflexão do que se vem afirmando como Museologia Social. Dentro desse arcabouço conceitual e de políticas públicas, algumas sociedades indígenas vêm desempenhando um novo protagonismo, cada vez mais consistente, intervindo nos processos museais-antropológicos no que diz respeito às suas memórias. Tal movimento demanda a revisão de protocolos museológicos mais rígidos e aponta – tanto no Sul como no Norte das Américas – para uma nova prática antropológica cujo propósito é promover o olhar sobre as coleções visando a interculturalidade e a museologia compartilhada. Sem dúvida, este livro é referência para o campo dos estudos antropológicos sobre patrimônio e museus, que é tanto memória da construção deste campo de produção antropológica brasileira e mundial como registro dos dilemas e desafios para a pesquisa e a intervenção antropológica nos próximos anos.
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