Adolescência e a constituição do sujeito: angústia e violências
Palavras-chave:
Adolescentes e violência – Aspectos sociais, Subjetividade, Desenvolvimento da personalidade, Famílias com problemas, Psiquiatria – PesquisaSinopse
Adolescência e a constituição do sujeito: angústia e violências aborda um fenômeno da sociedade brasileira dos mais complexos e densos, pois tem matizes políticas, sociais, familiares e subjetivas – o envolvimento de jovens em atos criminosos. O tema é delicado, uma vez que aborda, mais além do que a violência praticada e sofrida pelos adolescentes autores de atos análogos a homicídios, a base sobre a qual se processa o laço social, o rompimento do pacto civilizatório e os efeitos familiares e subjetivos do desamparo social e econômico. O livro coloca em relevo a face subjetiva da violência, demonstrando que a constituição psíquica comporta modos de satisfação que podem, por vezes, fazer uso de violências extremas. Traz extenso material de entrevistas sobre a história de vida de adolescentes que cometeram vários atos infracionais violentos, principalmente os envolvidos no tráfico de drogas, formação de quadrilha, roubos, assaltos à mão armada, atos análogos a homicídios e latrocínios. A análise traz a contribuição aos estudos sociológicos quando faz uso dos recursos da psicanálise para observar as peculiaridades em sua constituição psíquica. O estudo apoia-se principalmente no papel da identificação e da constituição da Lei e da castração, efeitos simbólicos que operam na constituição psíquica do sujeito. Analisa como esse trabalho psíquico se articula à Lei como aparelho jurídico que, por sua vez, atualiza o lugar de cada um no laço social, podendo ou não favorecer a pertença e oferecer proteção social.
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