Mulheres, economia solidária e a reinvenção de trajetórias
Palavras-chave:
mulheres-sociedades e clubes-aspectos econômicos, economia social-relações com mulheres, troca-aspectos econômicos, economia solidáriaSinopse
Os clubes de troca assim, como os demais empreendimentos constitutivos da economia solidária, se inscrevem no contexto brasileiro em um conjunto de mudanças ocorridas no chamado mundo do trabalho, em especial as reconfigurações do capitalismo flexível segundo as quais as noções de carreiras construídas em longo prazo são substituídas por profissionais multifacetados em ocupações instáveis. Originados na Argentina em meados da década de 1990, os Clubes surgiram como meio de colocar em circulação produtos e serviços sem a intermediação do dinheiro em um período de recessão econômica. Os clubes de troca, que são o fio condutor deste livro, são compostos numericamente por maioria feminina. Neles, as mulheres constroem participações solidárias e conjugam graus diversos de liberdade de expressão de seu viver, muitas vezes silenciado. Nas páginas deste livro, produz-se a visibilidade de experiências que, mesmo estando dentro de uma proposta de economia solidária, se tornariam invisíveis, se não fossem escutadas, descritas, analisadas, consideradas, reconhecidas e escritas por dentro das vivências. Isso é mais do que necessário, porque amplia elementos para se pensar a democracia, seus processos generificados e mostra como seria possível ampliar formas de se viver, considerando novas organizações para superar também as desigualdades de gênero e as racializadas.
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