Desinformação e fact-checking: reflexões sobre a credibilidade no jornalismo e as experiências de checagem no Brasil
Palavras-chave:
Jornalismo, Desinformação, Comunicação, Fake news, Sociedade da informaçãoSinopse
Os temas da desinformação e das fake news, considerando a tradução do termo como histórias falsas, conforme Xavier (2018), têm sido muito discutidos nos últimos anos, especialmente a partir de 2016 com as eleições estadunidenses, a campanha eleitoral para a presidência do Brasil em 2018 e, agora, com a pandemia Covid-19. O ecossistema da desinformação, assim denominado por estudiosos como Ireton e Posetti (2019), causa diversas distorções, as quais abrangem a informação incorreta, quando é divulgada por pessoas que acreditam ser verdadeira, mas as conexões são falsas; a desinformação, quando o conteúdo é fabricado ou manipulado com a intenção de enganar; e a má-informação, usada para causar danos, como os discursos de ódio. Os projetos de fact-checking no século 21, em formatos de agências especializadas ou de editorias em veículos da grande mídia, inclusive aqui no Brasil, têm sido um esforço para valorizar não só o jornalismo como discurso social verossímil e de credibilidade, como também dar mais transparência aos processos de produção jornalística. Acima de tudo, parece ser um ato de sobrevivência e de reafirmação do contrato estabelecido com o público leitor, com cidadãs e cidadãos. Há inúmeras janelas abertas para se pensar o ecossistema da desinformação na contemporaneidade e seus impactos na credibilidade do jornalismo e a emergência do fact-checking. Neste livro você encontrará alguns caminhos possíveis.
Downloads

Downloads
Próximo
Categorias
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.